Determinação DA Cor

 

OBJECTIVO

    Determinação da cor nas águas


PRINCÍPIO


    A água pode apresentar dois tipos de cor: verdadeira e aparente. A cor verdadeira é aquela que é    

    determinada numa água com um baixo teor de turvação. A cor aparente será aquela que é    

    determinada quando a água apresenta um grau de turvação considerável. Para se determinar

    apenas a cor verdadeira deve-se proceder à centrifugação da amostra ou à filtração com fibra de

    vidro, uma vez que o papel tem uma acção descolorante e determinar a cor do sobrenadante ou

    filtrado, respectivamente. Este parâmetro é determinado lendo a absorvência da amostra ao

    comprimento de onda de 400 nm, e comparando com uma calibração efectuada com soluções de

    platina em forma de ião cloroplatinato


REAGENTES

  1. Solução de platina-cobalto (solução de cor padrão de 500 unidades) – Dissolver 1.000 g de cloreto de cobalto cristalizado (CoCl2.6H2O) e 1.245 g de cloroplatinato de potássio (K2Cl6Pt) numa pequena quantidade de água contendo 100 cm3 de ácido clorídrico (HCl) concentrado. Perfazer o volume final de 1000 cm3 com água destilada.


  1. Solução de cor padrão de 50 unidades – Pipetar 5 cm3 da solução de cor padrão de 500 unidades para um balão volumétrico de 50 cm3. Perfazer o volume final com água destilada.


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


RECTA DE CALIBRAÇÃO

    Preparar as seguintes soluções em balões volumétricos de 50 cm3 e segundo as instruções do

    procedimento nº 2:






















    Acertar o zero do espectrofotómetro a 400 nm com água destilada (usar a célula de percurso

    óptico 50 mm)


    Ler as soluções padrão


    Registar os valores obtidos


    Traçar a recta de calibração



ANÁLISE DAS AMOSTRAS:


    Acertar o zero do espectrofotómetro a 400 nm com água destilada (usar a célula de percurso

    óptico 50 mm)


    Ler a absorvência das amostras


    Registar os valores obtidos e reportar à recta de calibração


ANÁLISE DE DUAS SOLUÇÕES PADRÃO DE CONCENTRAÇÕES 1.0 E 6.0 mg/l


    Preparar duas soluções padrão de concentração 1.0 e 6.0 mg/l pipetando respectivamente 1 e 6

    cm3 da solução 3.2, para um volume final de 50 cm3. Utilizar uma solução padrão de 500

    Unidades diferente daquela que é usada na recta de calibração


    Acertar o zero do espectrofotómetro a 400 nm com água destilada (usar a célula de percurso

    óptico 50 mm)


    Ler as soluções padrão e registar os valores obtidos


CÁLCULOS:


    Os cálculos reportam-se directamente à recta de calibração devendo os resultados ser

    apresentados com aproximação às unidades.


BIBLIOGRAFIA


    Rodier, J; (1984); “ Lánalyse de l´eau – eaux naturelles, eaux résiduaires e eau de mer” 7ª edição;

    Dunod

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